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Newsletter Nº 178 / 14 de Novembro de 2021
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros
ÍNDICE

01 Cerimónia de entrega do Prémio António Quadros 2020 MÚSICA, por Fundação António Quadros.

02 – 10.º Aniversário do Prémio António Quadros. Porquê a Música? por Fundação António Quadros.

03 – António Ferro: Ficção – 65 Anos depois da sua morte. Divulgação.

04 A Filiação Espiritual de António Ferro, pelo jornalista Homem-Christo Filho.

05 Protocolo de Colaboração «Universidade de Aveiro – Fundação António Quadros». Informação.

06 Exposição «Amália Rodrigues e Fernanda de Castro: evocação de uma amizade», em Aveiro. Inauguração.

07 Tese de Mestrado sobre Fernanda de Castro, por Francisco Almeida Dias.

08 Pintura Colonial Contemporânea. Da Solidão da Metrópole a um Horizonte de Possibilidades, de Maria João Castro. Divulgação.

09 Fotografia impressa e propaganda em Portugal no Estado Novo, coordenação de Filomena Serra. Divulgação.

10 Livraria António Quadros, em promoção do mês: António Ferro: 120 anos depois. Actas.

 

EDITORIAL,
por Mafalda Ferro


No mês de Novembro, como de costume, lembramos muito especialmente a figura e aspectos da vida e obra de António Ferro que nos deixou, cedo de mais, com apenas 61 anos.


A Câmara Municipal de Rio Maior prepara o projecto «Rota de Natal» a que todos os munícipes, particulares ou institucionais, podem aderir candidatando-se a participar num concurso que inclui projectos de iluminação e decoração de ruas, casas ou espaços comerciais, entre outros.


Neste contexto, a Fundação inaugura no dia 27 de Novembro, em parceria com a Câmara Municipal de Rio Maior, a exposição «A Magia do Presépio Tradicional» que inclui uma importante e harmoniosa mostra de Presépios acompanhada por diversos textos informativos sobre as diferentes caracteristícas e a História do Presépio, distribuídos por 9 painéis gráficos.

Ainda quentinho, saído do prelo, tenho nas mãos a recém-publicada obra Se canto são as palavras. Antologia de poesia de António Salvado, com uma preciosa dedicatória manuscrita pelo Autor.

Conhecendo a poesia de António Salvado bem como a amizade e cumplicidade intelectual que o ligavam a António Quadros e, também, o talento e a competência do ensaísta e professor universitário Paulo Samuel, responsável pela selecção, organização, introdução e notas bibliográficas deste volume, não corro qualquer risco e é com toda a certeza e veemência que aconselho a leitura desta antologia.

O livro, de capa dura, incluiu um caderno impresso a cores, com as imagens de capa de todos os livros publicados por António Salvado, dos quais a Fundação preserva vários na sua biblioteca com dedicatórias manuscritas do Autor para o seu amigo António Quadros. 

Leia mais AQUI

 
01 Cerimónia de entrega do Prémio António Quadros 2020 MÚSICA,
por Fundação António Quadros

Como anteriormente divulgado, a Fundação António Quadros prestará a justa homenagem a JOSÉ CID nas suas múltiplas vertentes enquanto músico, compositor, Poeta e intérprete da Música Popular Portuguesa. A decisão foi tomada por um Júri constituído por Manuela Fialho (presidente), António Roquette Ferro, Francisco Ferro Gautier, Isabel Rocha e Mello e Madalena Ferreira Jordão.

A cerimónia é apoiada por todas as entidades participantes, pela Câmara Municipal de Rio Maior e pelos produtores da região
«Casa da Caldeira», «Doces d'Aldeia», «Enoport», «Loja do Sal» e «Terra Chã» que, associando-se à homenagem, oferecem a José Cid produtos da sua lavra.

O Programa é variado e conta
com uma Apresentação Visual dos momentos mais marcantes da vida e obra do homenageado além de participações do Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, de Manuela Dâmaso e Mafalda Ferro (Fundação António Quadros), da Academia de Música e Dança de Rio Maior, da Academia de Música de Alcobaça, do Palhaço «Pantufa», de Gabriela Carrascalão Cid, do Júri do Prémio, culminando com a actuação tão ansiosamente esperada do Grande José Cid.

A entrada é livre mas deve reservar previamente o seu lugar:

Informações e reservas
Cineteatro de Rio Maior – 961789266 | 243999350.

Informações
Fundação António Quadros – 965552247.

 
02 – 10.º Aniversário do Prémio António Quadros (PAQ). Porquê a Música?
por Fundação António Quadros.


Segundo o Regulamento do PAQ, 
Entendeu a Fundação António Quadros, que um dos meios mais adequados para celebrar a vida e a obra de António Quadros seria o de criar um prémio com o seu nome, destinado a promover e divulgar a cultura, a acção e o pensamento portugueses, nas suas múltiplas expressões e géneros, tarefa a que, lúcida e generosamente, o seu patrono e os seus pais dedicaram grande parte da sua actividade intelectual.

Assim, foi decidido que, em 2020, no ano do 10.º aniversário do Prémio, a categoria seria a MÚSICA POPULAR e que este seria entregue a uma personalidade portuguesa, intérprete ou/e compositor de reconhecido mérito.


No entanto, muitos têm perguntado sobre 
a relação de António Quadros e de seus pais com a Música e se essa relação justifica a temática de um Prémio António Quadros.


De facto, nenhum dos três cantava ou tocava qualquer instrumento musical mas, apesar disso, criaram e apoiaram actividades dedicadas à aprendizagem, à promoção e ao gosto pela música das quais se refere alguns projectos:

Fernanda de Castro compôs música para filmes, fados, canções infantis e marchas populares; fundou o Círculo de Cultura Infantil «O Pássaro Azul» com o objectivo de criar nas crianças o gosto pela arte nos seus múltiplos aspectos e,  no âmbito deste projecto, criou um grupo de bailado com o mesmo nome, através do qual as crianças aprendiam dança com bailarinas profissionais conceituadas como Águeda Sena e Ana Máscolo e música com Nina Marques Pereira, Arminda Correia e Júlia d'Almendra.

António Ferro criou o «Verde-Gaio» (1940/1977), primeira Companhia Portuguesa de Bailado,  inspirando-se nos Bailados Russos de Diaghilev, como expressão da cultura popular portuguesa; levou Amália Rodrigues a actuar em Paris e em Londres pela primeira vez; criou o Gabinete de Estudos Musicais na Emissora Nacional.

António Quadros, assinando sempre com o pseudónimo Rui Bandeira, criou e apresentou na Emissora Nacional diversos programas semanais dedicados à música, à dança e aos seus intérpretes dos quais se destaca «A Música das Cidades» e «Viagens ao Mundo da Dança», este último com seu irmão Fernando Telles de Castro.

 
03 – António Ferro: Ficção – 65 Anos depois da sua morte.
Divulgação.

Lembrando e homenageando António Ferro, 65 anos depois da sua morte, comunica-se com muita alegria que a obra António Ferro: Ficção, com introdução de Luis Leal e prefácio de Hugo Xavier, estará à venda já na próxima semana em vários espaços comerciais e, também, na Fundação António Quadros.

O volume, primorosamente editado pela E-Primatur, é enriquecido com um extratexto impresso a cores, contendo a reprodução das capas das edições originais, entre outros materiais iconográficos, feitas por alguns dos pintores e ilustradores mais importantes do primeiro modernismo: António Soares, Bernardo Marques ou Mário Eloy.


O livro permite a leitura da obra de ficção de António Ferro, já completamente esgotada, escrita entre 1920 e 1929, durante parte do seu período modernista.

Saiba mais
AQUI.

Excertos de textos publicados nesta obra:

A produção literária de António Ferro faz dele provavelmente o único escritor modernista português a focar-se maioritariamente na prosa. Hugo Xavier

O compromisso pessoal de António Ferro com a doutrina do Estado Novo, que o conotará permanentemente com o Salazarismo, levou a que a sua figura tenha sido mais reconhecida (e analisada) pela sua ação política do que pela sua carreira literária, abarcando géneros como a poesia, a crónica, o conto, a novela e a dramaturgia, estando, sob o escrutínio da periodologia literária, inerente ao que se concebe como primeiro Modernismo português. 
Luis Leal

Um certo erotismo, muito humor na construção de personagens que se afirmam como personagens-tipo, assumindo, porém, uma irreverência inesperada, são as marcas destes textos de grande modernidade, em que cada frase é lapidada na perfeição, constituindo cada livro uma obra literária independente, por vezes com uma escrita aforística e impetuosa que projecta a mulher portuguesa para a época moderna. 
Hugo Xavier


Não cabe a este prólogo, ou a esta edição, fazer juízos de valor ou qualquer tipo de revisionismo, cabe sim recuperar para o presente uma faceta, relativamente desconhecida para os leitores alheios ao mundo universitário, de uma figura ímpar da cultura portuguesa, indissociável de uma noção de portugalidade por si ideada nos anos da propaganda (ainda hoje marcada no ADN da sociedade portuguesa e ascendida a estereótipo além fronteiras). Luis Leal

 

04 – A Filiação Espiritual de António Ferro, 
pelo jornalista Homem-Christo Filho (1892/1928).


[Lembrando António Ferro nos primórdios da sua actividade intelectual, transcreve-se aqui um artigo publicado no «Diário de Lisboa» a 13 de Fevereiro de 1922, poucos anos antes da morte do seu Autor já que Homem Christo Filho o conheceu bem e lhe apresentou em Paris 40 das 45 personalidades por ele entrevistadas. Nota MF]


De quando em quando, António Ferro aparece em Paris, de visita à sua terra e aos seus velhos camaradas da Capital. Digo à sua terra porque no fundo como na forma António Ferro é um espírito francês, ligeiro, brilhante, deliciosamente superficial e abundantemente metafórico; e digo aos seus velhos camaradas da Capital porque António Ferro quando aqui veio a primeira vez, de regresso de Fiume, sem conhecer ninguém, já conhecia toda a gente.

Lembra-me que tive o prazer de lhe proporcionar nessa altura, entre outros, um encontro com Colette, que ele foi ver à redacção do Matin, da parte de meu amigo Henri Duvernois que o introduziu, a meu pedido, junto da grande escritora. Dias depois Colette dizia-me, em casa de Claude Ferrère, durante uma partida de poker: “Lá estive com o seu amigo Ferro. Brilhantíssimo. Encantador! Mas você e Duvernois mistificaram-me. Aquele rapaz não é português, mas sim parisiense, parisiense autêntico, primo direito de Sacha Guitry e tão espirituoso como ele!”


Colette tinha razão. Em fins de 1924, António Ferro voltou a Paris onde se demorou três semanas. Quis, durante esse curto prazo, realizar uma série de entrevistas com políticos, escritores, artistas célebres que ainda não acabou de publicar no Diário de Notícias. Foram, se não me engano, quarenta e cinco os entrevistados, ou seja uma média de dois por dia. Todas as glórias francesas e estrangeiras do Paris contemporâneo foram devassadas pelo seu olhar penetrante. Coube-me a agradável tarefa de o introduzir, entre os quarenta e cinco, junto de quarenta dessas individualidades cujas impressões pude, mais tarde, recolher. Porque o António Ferro não é um jornalista como qualquer outro. A impressão que ele produz no seu entrevistado é, pelo menos, tão profunda como a que dele recebe. As suas perguntas têm uma agudeza, os seus comentários uma ironia subtil que não podem passar despercebidas. Assim, junto de todas as pessoas a quem aqui o tenho apresentado, recolhi sempre a mais lisonjeira opinião. E quando lhes mando, traduzidos em francês, os artigos de António Ferro que lhes dizem respeito, recebo invariavelmente uma resposta em que há o mesmo leit-motiv: “Votre compatriote est parisien.
C’est Sacha Guitry à Lisbonne. Il devait écrire en français”.


Ainda há dois meses, quando António Ferro aqui esteve de passagem para Constantinopla e Angora, tive ensejo de constatar o parentesco espiritual que o liga aos mais cintilantes escritores franceses e que impressiona mesmo os estrangeiros. O embaixador da Turquia, Fethy Bey, a casa de quem o levei antes da sua partida para o Oriente e que com ele conversou largamente, ficou maravilhado. E o meu ilustre amigo Luís de Sousa Dantas, a quem tive igualmente a honra de o apresentar na Embaixada do Brasil e que, por sua vez, o apresentou, a meu pedido, ao sr. Poincaré – que me não convinha solicitar directamente por lhe ter pedido eu próprio, dias antes, a sensacional entrevista que o Diário de Lisboa publicou, - sr. Millerand e a outros vultos eminentes da política francesa, o meu ilustre amigo Luís de Sousa Dantas transmitiu-me da parte das autoridades a quem apresentou António Ferro, impressões tão lisonjeiras que me deixou remorsos de ainda o não ter posto em contacto com mais gente. É a melhor propaganda intelectual que se pode fazer do nosso país junto dos franceses que, tendo uma alta ideia de si próprios, como o mundo inteiro sabe, só apreciam verdadeiramente os homens e as obras que lhes são afins.


Por isso, traduzi em francês o melhor que pude,
A Idade do Jazz-band e o Mar Alto que publicarei e farei representar na primeira oportunidade.

 

05 Protocolo de Colaboração «Universidade de Aveiro – Fundação António Quadros».
Informação.


O protocolo de colaboração entre a Universidade de Aveiro e a Fundação António Quadros foi assinado no passado dia 26 de Outubro por Paulo Jorge Gonçalves Ferreira (reitor da Universidade de Aveiro) e por Mafalda Ferro (presidente da Fundação António Quadros), na presença de Carla Rodrigues Dias (vereadora do Município de Rio Maior), David Ferreira (director da Biblioteca Municipal de Rio Maior), Cristina Cortez (directora da Biblioteca da Universidade), técnicos de ambas as bibliotecas, Manuel Filipe Capão (vereador da cultura do Município de Aveiro) e diversos particulares.

A cooperação entre as duas Instituições surge pela proximidade e pontos de contacto entre os acervos documentais e museológicos que têm à sua guarda, tendo já sido estabelecidos diversos contactos nomeadamente na área da Música donde decorreram publicações científicas e desenvolvimentos em projectos e iniciativas.

Pretende-se com este protocolo manter e promover a colaboração bilateral e desenvolver iniciativas de âmbito académico, cultural e científico; proceder à troca documentação, bibliografia e informação relevante para a prossecução da actividade das duas Instituições; a promoção de intercâmbios de técnicos, docentes, investigadores e estudantes de ambas as instituições para troca de conhecimentos e experiências; a elaboração e o desenvolvimento conjunto de actividades de pesquisa, de edição ou de mediação ou outras consideradas de interesse mútuo.
 

 
06 Exposição «Amália Rodrigues e Fernanda de Castro: evocação de uma amizade» em Aveiro.
Inauguração.


A Exposição
«Amália Rodrigues e Fernanda de Castro: evocação de uma amizade» mostra cartas trocadas, fotografias que registam encontros, contextos próximos e obra contemporânea atestando a amizade que existia entre a artista Amália Rodrigues e a escritora Fernanda de Castro.


Constituída por elementos originais dos acervos da Fundação António Quadros e da Universidade de Aveiro e por peças gráficas produzidas pela CMRM, a exposição criada pela Fundação António Quadros e pelo Município de Rio Maior está patente na Sala Hélène de Beauvoir da Biblioteca da Universidade de Aveiro até dia 21 de Novembro de 2021.


Saiba mais AQUI.

Horário: 
De segunda a sexta, das 10h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h, mediante as regras de acesso à biblioteca.

Informações: museu@ua.pt | 234370890 | Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia.

 

07 Tese de Mestrado sobre Fernanda de Castro,
por Francisco Almeida Dias.


Fernanda de Castro continua a gerar grande fascínio nos seus leitores, e não só em Portugal. Recentemente tivemos notícia que na Università degli Studi della Tuscia, na cidade de Viterbo, em Itália – cidade particularmente ligada a Portugal, por nela ter vivido e morrido o único Papa português, João XXI, cujo nome secular foi adoptado pela Cátedra de português naquela Universidade, Pedro Hispano – está a ser ultimada uma tese de Mestrado sobre a autora de Cartas para além do tempo (numa leitura comparada com os dois volumes de Ao fim da memória), reevocando a sua figura singular no âmbito das Letras e da Cultura Nacional do século XX.

O jovem investigador que está a desenvolver este trabalho, no âmbito das cadeiras de Língua e Tradução e de Literaturas de expressão portuguesa, chama-se David Scivoli. De particular interesse se revelou para ele a relação intelectual e afectiva da nossa autora com Luigi Pirandello, mas também pretende aprofundar as ligações a outras figuras da cultura europeia e portuguesa recordadas nas Cartas, que está a verter para a língua italiana, com vista a uma hipotética edição.


A forte personalidade de Fernanda de Castro, num tempo e numa cultura pouco propensas a considerarem a produção intelectual e artística das mulheres, tornou-a uma interlocutora rara de uma série de personalidades que teve ocasião de conhecer e com quem pode conviver, em parte por ser a mulher de António Ferro, verdadeiro motor da cultura em Portugal entre as décadas de 30 e 50 e ainda embaixador da cultura portuguesa no mundo.


Em
anteprima, no passado dia 26 de Outubro, David Scivoli partilhou os primeiros frutos dos seus trabalhos com um grupo de colegas de Mestrado no antigo convento de San Carlo, no Centro Histórico de Viterbo, onde funciona hoje o Núcleo de Letras da Università della Tuscia. 

 
08 Pintura Colonial Contemporânea. Da Solidão da Metrópole a um Horizonte de Possibilidades, de Maria João Castro.
Divulgação.


Maria João Castro lançou este mês, no MNAC, a sua mais recente obra intitulada Pintura Colonial Contemporânea. Da Solidão da Metrópole a um Horizonte de Possibilidades.


A obra (bilingue: português, inglês), apresentada por Rogério Miguel Puga, é prefaciada por João Paulo Oliveira e Costa, ambos professores da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

O volume tem por objectivo articular a relação da arte colonial portuguesa com o poder político, nomeadamente no que concerne à pintura no contexto contemporâneo. A subtileza de sugestões e a complexidade de relações que derivam do poder da arte, e da arte do poder, faz com que a história da viagem da arte ultramarina não seja uma narrativa unívoca mas um conjunto de produções heterogéneas, e inter-relacionais que, de modos diversos, emergiram quer da metrópole quer das províncias d’além mar. Daí que Pintura Colonial Contemporânea parta Da Solidão da Metrópole a um Horizonte de Possibilidades, no âmbito do torna-viagem colonial, numa genealogia híbrida que se estruturou e desenvolveu em espelhos antonímicos, nos quais cada uma delas – arte e viagem – precisou da outra para se definir.

 
09 – Fotografia impressa e Propaganda em Portugal no Estado Novo, coordenação de Filomena Serra. Divulgação.


Com textos de Filomena Serra, Paula André, Manuel Villaverde Cabral, Javier Ortiz-Echagüe, Eduardo Cintra Torres, José Guilherme Victorino, Natasha Revez, Sofia Leal Rodrigues, Patrícia Ferraz de Matos, Susana Lourenço Marques, Luciene Lehmkuhl, Israel Guarda, Ana Barata, Heloísa Paulo, José Oliveira, Filipa Subtil, Filipa Lowndes Vicente, Maria Manuela Gomes, Leonor Pires Martins, Patrícia Ferraz de Matos, Inês Vieira Gomes, Afonso Dias Ramos, João Leal, Vasco Ribeiro, Susana S. Martins, Paul Melo e Castro y Ros Boisier e, fotografias de Fábio Cunha, o livro inclui 238 reproduções de 50 publicações históricas cobrindo o período temporal entre 1928/1974 (livros, revistas ilustradas e catálogos).

A obra constitui-se como uma referência para historiadores, investigadores, coleccionadores e fotógrafos.

A selecção proposta por Filomena Serra está também aberta à inclusão de algumas publicações de ‘protesto’ ou que apresentam um discurso alternativo às encenações e estereótipos das imagens oficiais: o surrealismo de Fernando Lemos, o humanismo de Palla e Martins ou as visões críticas em relação ao regime. Completam a selecção algumas publicações sobre Portugal surgidas fora do próprio país.

 

10 – LIVRARIA ANTÓNIO QUADROS
Promoção do mês.


Título
: António Ferro: 120 anos. Actas.

Autoria (textos e intervenções: Alexandro Trindade; Ana Filomena Figueiredo; António Cardiello; Ernesto Castro Leal; Filomena Serra; Guilherme d’Oliveira Martins; José Carlos Calazans; José Guilherme Victorino; Lauro António; Madalena Ferreira Jordão; Mafalda Ferro; Manuel Villaverde Cabral; Margarida Acciaiuoli; Paulo Ribeiro Baptista; Pedro Pavão dos Santos; Raquel Henriques da Silva; Rita Almeida Carvalho; Rita Ferro; Rosa Paula Rocha Pinto; Sérgio Avelar Duarte; Teresa Rita Lopes; Vasco Rosa; Vera Marques Alves.

Prefácio: Alfredo Magalhães Ramalho.

Organização e Coordenação: Mafalda Ferro.

Edição – Lisboa: Fundação António Quadros Edições e Texto Editores, 2016.

Apoio editorial: Paulo Ribeiro Baptista.

Nota: António Ferro nasceu no dia 11 de Agosto de 1895. Em sua homenagem e para memória futura, a Fundação António Quadros e a Texto Editora reproduziram neste volume as acções realizadas em 2015, no âmbito dos 120 anos do seu nascimento, e também um conjunto inédito de imagens, numa obra fundamental para o conhecimento e estudo do pensamento, vida e obra de António Ferro.

Com a participação de diversos especialistas em Literatura, Artes Plásticas, Teatro, Cinema, Bailado ou Museologia, mas também com apontamentos mais intimistas, esta obra demonstra a clara influência de Ferro na cultura da primeira metade do século XX em Portugal.

PVP (promoção até 14 de Dezembro): 12€ 
 
 
     
 
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